E eu, no meio daquilo, me sentei,
calmamente,
sem alarde.
Participei a todos que estava indo,
comi o último pão da cesta,
tomei o resto do café.
-Mas, assim,
sem mais,
sem menos?
Assim.
Levantei-me... sem reparar
em roupas, em cores,
cobri- me das minhas.
Eu era, à minha partida,
minha última pintura a óleo.
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4 comentários:
Pintura covarde.
e quantas pinturas a óleo existiram antes do final alternativo?
será que estão guardadas?
Eras a pintura, o óleo... coisas que "alternativam" o fim.
Bravo Martini!!
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