Nos lábios, no encalço do escuro, o pendente tremor...
enforcou palavras como sinal de poder. Exibiu os troféus de sangue, mantendo o medo, mantendo distância segura.
Dali pra frente, guardaria no bolso direito a próxima bala, sentença sem volta, garantia de não.
Olhou para os dois lados e atravessou a rua. Um míssil passou a poucos centímetros de sua testa e caiu no chão, sem explosão. Riu. Abriu o zíper e mijou na bomba, fez fumaça, guardou a peça sem chacoalhar e não mais voltaria correndo pra casa, toda vez que coisa semelhante acontecesse.
Ateou fogo em tudo o que trouxesse voz a seu alívio e foi morar com primatas.
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