Dois de paus na manga, encaro os jogadores nos olhos,
e, sobre a mesa, deixo a escritura da casa.
Sempre de malas prontas, pronto pra qualquer viagem
de volta.
Quixote, de pés e dentes puídos,
os moinhos me dilaceram, as ovelhas me mordem.
À mosca, não ponho medo, nem apetite.
Navegante interminável
dos naufrágios próprios,
sobrevivente das próprias ilusões,
empurrado da prancha das alheias.
Um ponto perdido no mar, entre balões,
tentando derreter geleiras.
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3 comentários:
Mandou bem Ned Kelly!
Como de costume: foda!
Farvel,
Ficar no navio alheio é bom, porém reduzido. Em certos casos é melhor ser jogado ou se jogar no mar... às vezes se pode ser surpreendido com um adorável resgate.
;)
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