Homem
que mira à frente,
em cujo sangue correm
desembestados
os cavalos... todos eles.
Alma povoada de pólvora, sacrifício
e o calor depois das chuvas.
Corpo insone e voraz-
olhar de pântano, mãos conjugadas do carrasco e do mártir,
tripas de sal, secura de amor bravio, enfuna no peito o ar espiralado das pipas que encontraram seu fio mortal.
A obra não termina, a fabulosa jornada selada nas pupilas e entre os dedos.
Senhor dos caminhos e martelo dos obstáculos, segue e se agiganta a cada passo... impulsiona novamente o mundo.
Apruma tempo e espaço nos moldes dos músculos.
que mira à frente,
em cujo sangue correm
desembestados
os cavalos... todos eles.
Alma povoada de pólvora, sacrifício
e o calor depois das chuvas.
Corpo insone e voraz-
olhar de pântano, mãos conjugadas do carrasco e do mártir,
tripas de sal, secura de amor bravio, enfuna no peito o ar espiralado das pipas que encontraram seu fio mortal.
A obra não termina, a fabulosa jornada selada nas pupilas e entre os dedos.
Senhor dos caminhos e martelo dos obstáculos, segue e se agiganta a cada passo... impulsiona novamente o mundo.
Apruma tempo e espaço nos moldes dos músculos.
4 comentários:
Re-nato,
Li num arrepio só.
Lembrei de um diálogo com o Lemão:
- Rapaz, mas isso é orgulho...
- Tire o orgulho de homem pra você ver o que sobra: um saco de carne, osso e bosta.
Obrigado, general.
Evidentemente que teu poema precisa de um olhar mais atento para poder buscar o teu processo criador e aquelas ladainhas literárias de praxe, porém para quem sabe ler poesia e as sente em sua profundidade sem os olhos acadêmicos é um poema do caralho - entendeu, entendeu?
Robson santos
A-firmo
Con-firmo
Firme é seu orgulho.
Orgulhe-se sempre. Firmemente.
Sem dor, sem dor... é um gigante ou um rato que comeu fermento?
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