domingo, 4 de setembro de 2016
Famélico
Tenho,
por ti,
esta fome,
que não dói
nem incomoda.
É uma fome alquimista,
que traz fórmulas secretas
de ligas perfeitas,
de ouro destilado.
Fome de comer,
no seu corpo
as frutas de toda estação.
Eu te olho de longe,
e com fome,
fome isquêmica
que me causa
paralisias
e tremores.
Fome suicida,
que quer muito morrer,
mas que quer ser sentida.
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