seremos sombras.
Nossos olhares perderão o brilho,
e nossos toques o calor.
Nossos beijos trincarão secos, despetalando.
Nosso sexo sem gozo e estático
será só o peso
sobre o lençol amassado.
Seremos apenas sombras, meu bem.
E o tempo borrará nossas formas,
e deixaremos uma mancha
cinzenta
em sua mão.
(Cupido e Psiquê, Edvard Munch)
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